A ideia de a diversidade de seres vivos resultar de um processo dinâmico de lenta transformação de espécies ao longo do tempo é defendida por diversos naturalistas. Mas os dois nomes mais marcantes são os de Jean Baptiste Monet, cavaleiro de Lamarck, e Charles Darwin.
Lamarck era um botânico reconhecido e estreito colaborador de Buffon no Museu de História Natural de Paris, tal não o impediu de ser severamente criticado pelas suas ideias transformistas, principalmente por Cuvier, tendo as suas teorias sucumbido ao fixismo da época.
Historicamente, considera-se a hipótese de Lamarck como a primeira teoria explicativa dos mecanismos de evolução dos seres vivos.
Lamarck foi um grande taxonomista francês e, por isso, detentor de um vasto conhecimento sobre anatomia dos seres vivos. Admitia que os seres vivos provinham de outros seres vivos e que cada espécie ocupava um lugar na "escala natural", na qual o Homem ocupava o topo.
Em 1809, Lamarck, na sua obra Philosophie Zoologique, apresentou aquela que é considerada por muitos como a primeira teoria sobre a evolução das espécies.
A teoria de evolução defendida por Lamarck radica em dois princípios:
Ana Silva