- Organizar e apoiar a aprendizagem relativa à temática: Mecanismos de evolução
- Permitir uma reflexão sobre as actividades e assuntos abordados ao longo das aulas
- Divulgar no ciberespaço o trabalho e as reflexões desenvolvidas pela turma
- Construir um espaço de intercâmbio e aprendizagem colaborativa entre os alunos da turma
- Permitir um espaço de integração
- Constituir um instrumento de avaliação
segunda-feira, 10 de março de 2008
Objectivos do Blogue
domingo, 9 de março de 2008
Teorias da Evolução dos Seres Vivos
- Criacionismo
- Catastrofismo
- Geração Espontãnea
Estas teorias eram fortemente apoiadas por princípios religiosos.
No século XIX aparceu uma visão ecolucionista: admitui-se que as espécies se alteram de forma lenta e progressiva ao longo do tempo, originando outras espécies.
Esta visão não surgiu espntaneamente. Resultou de um conjunto de estudos, nomeadamente a geologia, onde os geólogos estabeleceram uma idade para a Terra muito superior à admitida até então e começaranm a descobrir formas fósseis muito diferentes das espécies actuais.
Imagem retirada de: www.cientic.com
sábado, 8 de março de 2008
sexta-feira, 7 de março de 2008
quinta-feira, 6 de março de 2008
Lamarck
quarta-feira, 5 de março de 2008
Exposição da Teoria de Lamarck
- a lei do uso e do desuso;
- a lei dos caractéres adquiridos
terça-feira, 4 de março de 2008
Lei do uso e desuso
A Lei Do Uso e Desuso, explica as modificações que leva à adaptação isto é:
- A necessidade cria um orgão
- A função modifica-o
Se um orgão é muito utilizado desenvolve-se. tornando-se mais forte, vigoroso ou de maior tamanho.
Nos animais que não passaram o limite do seu desenvolvimento o uso mais frequente e continuo de um orgão fortalece, desenvolve e aumenta gradualmente esse orgão.
Por outro lado a não utilização permanente de qualquer orgão causa o seu enfraquecimento e deteorização e diminui progressivamente a sua capacidade para funcionar, até que finalmente desaparece.
E quanto menos usa encolhe"
segunda-feira, 3 de março de 2008
Lei do uso e desuso (video)
Com a observação deste vídeo podemos ver uma tartaruga a adaptar-se ao meio em que é inserida, modificando assim os seus membros, órgãos para que melhor se possa desenvolver, adaptar e sobreviver em diversos meios. É um vídeo brasileiro simples e que de uma forma diferente foca as alterações que ocorrem no individuo quando este muda de meio.
Este vídeo foi retirado do
site:http://www.youtube.com/results?search_query=lamarck&search_type=
domingo, 2 de março de 2008
Video sobre a Lei do Uso e Desuso
Neste vídeo podemos observar um exemplo de como é importante a adaptação ao meio em que os animais estão inseridos para que possam sobreviver. É um vídeo brasileiro bastante divertido e infantil que explica a lei do uso e desuso de uma forma bastante sintetizada e resumida. Encontra-se na forma de desenhos animados.
Podemos encontrar este vídeo no site: http://www.youtube.com/watch?v=uwZ8vRLDZRk&eurl=
sábado, 1 de março de 2008
Lei da Herança dos caracteres adquiridos
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Fragilidade da Lei da Herança dos Caracteres Adquiridos
Para contestar esta lei, Weismann, em 1880, desenvolveu uma experiência que consistia em cortar as caudas a um grupo de ratos brancos. A descendência desses grupos de ratos apresentaram todos a cauda com o comprimenyo normal(11 a 12 mm). Weismann repetiu este processo ao longo de 22 gerações e em todos verifico o mesmo.
Imagem retirada de: www.cientic.com
Mafalda Pereira
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Confronto Lamarck vs Darwin
Segundo o Lamarckismo, o meio cria necessidades que determinam mudanças na morfologia dos individuos que, pelo uso, se estabelecem, tornando-os mais bem adaptados. Essas caracteristicas são transmitidas aos descendentes.
Segundo o Darwinismo, entre os individuos de uma espécie existem variações. O meio exerce uma selecção natural que favorece os individuos que possuem as caracteristicas mais apropriadas para um determinado ambiente e num determinado tempo, tornando-os mais aptos e eliminando gradualmente os restantes
Ana Ribeiro
Imagem retirada de: www.cientic.com
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Argumentos a Favor do Evolucionismo
- Anatomia Comparada;
- Paleontologia;
- Embriologia;
- Bioquímica;
- Citologia;
- Biogeografia;
- e argumentos parasitológicos.
Mónica Mota
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Argumentos da Anatomia Comparada
Os dados anatómicos que evidenciam as relações de parentesco entre as diferentes espécies de seres vivos são a existência de órgãos homólogos, análogos e vestigiais.
Órgãos Homólogos
São órgãos que apresentam o mesmo padrão anatómico, a mesma origem embrionária, podendo em diferentes seres vivos desempenhar funções diferentes. Estes órgãos têm, em diferentes organismos, a mesma organização estrutural, a mesma posição relativa, o que reflecte que divergiram do mesmo antepassado (ancestral comum). Isto pode ser observado na figura, a qual mostra membros de diferentes seres vivos apresentando todos eles o mesmo padrão anatómico, constituído pelos mesmos ossos, evidenciado na figura pelas cores e que, no entanto, desempenham funções diferentes, dependendo do animal a que pertencem. Traduzem, assim, adaptações de um grupo de organismos a ambientes variados. Reflectem, por isso, uma evolução divergente: estruturas originalmente semelhantes diferenciaram-se para realizar funções diferentes.
Exemplo: Membros anteriores dos vertebrados.
O conjunto ordenado dos órgãos homólogos em diferentes organismos constitui uma Série Filogenética. Esta pode ser:
- Série Filogenética Progressiva - o processo evolutivo deu-se no sentido da maior complexidade dos órgãos. Exemplo disso é a evolução do coração dos vertebrados
- Série Filogenética Regressiva - se o órgão primitivamente complexo evolui para mais simples. Como exemplo temos as asas das aves corredoras.
Órgãos análogos
Órgãos que têm diferente padrão anatómico, diferente origem embrionária, desempenhando em diferentes seres vivos a mesma função. Estes órgãos têm, em diferentes organismos, diferente organização estrutural, diferentes posições relativas, o que reflecte que evoluíram de antepassados diferentes. Este facto ode ser observado na figura ao lado, a qual mostra asas de diferentes insectos, que são completamente diferentes mas ambas têm a mesma função: permitir o voo aos seres que as possuem. São provas de adaptação de organismos diferentes a um mesmo ambiente. Reflectem, por isso, uma evolução convergente.
Exemplo: Asas dos insectos e asas das aves.
Órgãos vestigiais
Órgãos que foram de grande utilidade num passado mas que no presente têm uma função reduzida ou inexistente no organismo em que se encontram, podendo, no entanto, desempenhar um papel importante noutros seres. Como exemplo disso temos o apêndice. No Homem é apenas um órgão vestigial no qual não tem função. Contudo, nos animais herbívoros, o apêndice é bastante desenvolvido nele vivendo microorganismos responsáveis pela digestão da celulose, principal fonte de energia. O ambiente actuou nestes órgãos no sentido regressivo, privilegiando os indivíduos que iam surgindo com esses órgãos cada vez mais reduzidos.
Mónica Mota
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Argumentos da Embriologia
Imagem retirada de: www.slideshow.com
Mónica Mota
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Argumentos Citológicos
Estas formam-se sempre a partir de outras preexistentes, por divisão celular.
Esta teoria apoia a selecção pois não é lógico considerar que espécies com origem diferente, por coincidência, apresentassem a mesma estrutura básica, bem como os mesmos fenómenos (mitose e meiose).
Paula Sousa
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Argumentos Bioquímicos
- Existe uma unidade molecular nos seres vivos, tal como os componentes bioquímicos fundamentais (5 tipos de nucleótidos, 20 tipos de aminoácidos, actuação enzimática, código genético, processos metabólicos). As variações apresentam uma gradação, sugerindo uma continuidade evolutiva (quanto mais afastados filogeneticamente se encontrarem dois organismos, mais diferem na sequência de DNA, na sequência de proteínas e, portanto, nos processos metabólicos que essas proteínas controlam);
- Estudos comparativos em proteínas:
As proteínas são as moléculas mais numerosas no corpo dos seres vivos, condicionando, com a sua sequência de aminoácidos específica, as características fenotípicas desses mesmos seres. Deste modo, é de prever que quanto maior a proximidade evolutiva entre dois seres, maior seja a semelhança nas suas proteínas.
Estudos sobre a molécula da insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas formada por duas cadeias polipeptídicas, revelaram que as várias moléculas características das espécies teriam derivado, por pequenas mutações, de um ancestral comum.
Estudo semelhante foi realizado com o citocromo C, uma proteína respiratória que se encontra em todos os seres aeróbios. No decurso da evolução, mutações alteraram aminoácidos em determinadas posições mas todas as espécies têm uma estrutura e função semelhantes. Assim, a ideia de Darwin de que todas espécies estariam ligadas por árvores filogenéticas tem apoio neste tipo de estudo pois mesmo entre seres tão distantes evolutivamente como o Homem e uma bactéria podem ser encontradas proteínas comuns. As proteínas são produtos da informação contida no DNA, pelo que estes estudos podem ser ainda mais precisos estudando a própria fonte dessa informação; - Dados sobre a sequência do ADN
A evolução reflecte as alterações hereditárias ocorridas ao longo das gerações. Geralmente os estudos com ADN pretendem avaliar o grau de divergência entre espécies com ancestrais comuns. Estes estudos utilizam a técnica da hibridação do ADN. Procede-se inicialmente á desnaturação das cadeias de ADN. Essas cadeias “desenroladas” são recombinadas com outras de espécie diferente, previamente isoladas e marcadas radioactivamente - hibridação. O grau de hibridação é proporcional ao grau de parentesco entre as espécies;
· Dados sorológicos – as reacções sorológicas permitem determinar o grau de afinidade entre as espécies em estudo, baseando-se na reacção anticorpo-antigénio. O sistema imunitário de um qualquer indivíduo reconhece como estranhas proteínas diferentes das suas, respondendo com a produção de anticorpos específicos. Os anticorpos são proteínas produzidas nos leucócitos, como resposta á introdução no meio interno de um indivíduo de uma substância estranha, o antigene. A reacção antigene-anticorpo é específica, ou seja, as duas moléculas são complementares, daí resultando a inactivação do antigene e a formação de um precipitado visível. Deste modo, quanto maior a afinidade entre o antigene e o anticorpo, maior a reacção e maior o precipitado.
A base destes estudos é que quanto mais afastada evolutivamente uma espécie se encontra de outra, maior o número de proteínas diferentes e, consequentemente, maior a intensidade da reacção imunitária. A adição de anti-soro humano (contendo
olam).
Imagem retirada de: http://curlygirl.no.sapo.pt/evolucao.htm
Tânia Meireles
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Argumentos Paleontológicos
Consideram-se três tipos de fósseis:
- fósseis de forma extinta;
- fósseis de transição ou formas sintéticas;
- fósseis vivos.
Fósseis de forma extinta
São fósseis que não têm representantes actuais, contrariando assim a imutabilidade das espécies, na medida em que levam a admitir que a Terra foi habitada, ao longo do tempo, por formas diferentes de seres vivo
fig.1- trilobite
Fósseis de transição ou sintécticas
Correspondem a formas que possuíam características intermédias de grupos actualmente existentes.
São documentos que permitem concluir que as espécies não são independentes quanto à sua origem, contrariando as ideias fixistas.
fig.2- Archaeopteryx
Fósseis vivos
Tratam-se de seres vivos que ao longo de milhões de anos permaneceram inalterados, como representantes de um grupo que viveu no seu tempo.
Na realidade, houve fixistas que usaram estes fósseis como argumentos fixistas.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Argumentos Biogeográficos
Há cerca de 200 M.a., a Austrália estava ligada aos restantes continentes, formando a Pangeia. Por isso, o mamíferos podiam deslocar-se por todo este supercontinente. Mas, após a separação dos continentes, os mamíferos evoluíram independentemente. Enquanto na Austrália os marsupiais persistiram e diversificaram-se, nas restantes regiões do Mundo sofreram intensa competição tendo, quase, desaparecido.
Assim, a evoluçao permite compreender distribuição geográfica das espécies.
Imagem retirada do livro "Biologia 11" da Areal.
Ana Ribeiro
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Argumentos parasitológicos
Considera-se que derivam de ancestrais de vida livre que em dada altura estabeleceram uma relação com outra espécie. Esta especificidade impede-os de procurar outra espécie hospedeira. Deste modo, o facto de o mesmo parasita usar como hospedeiro duas espécies diferentes pode servir como prova da relação entre elas.
Por exemplo: o piolho do género Pediculus apenas parasita o Homem e o chimpanzé, sendo diferente dos piolhos dos outros primatas. Deste modo, considera-se que existe uma maior afinidade entre o Homem e o chimpanzé, do que entre o Homem e os outros primatas;
sábado, 16 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Uma pequena síntese de tudo. . .
- O Fixismo considera que as espécies são permanentes, perfeitas e que não sofrem evolução; esta teoria prevaleceu por mais de dois mil anos.
- No final do século XVIII, o Fixismo, que tinha assumido um carácter dogmático, começou a ser posto em causa.
- Na tentativa de conciliar dados relevantes pelos estudos paleontológicos com as ideias fixistas, Cuvier propôs a Teoria do Catastrofismo. Esta teoria defendia que uma sucessão de catástrofes tinha ocorrido no decurso da História da terra, conduzindo à destruição dos seres. Essas áreas seriam, posteriormente, colonizadas.
- O Evolucionismo considera que a diversidade de seres vivos resulta de um processo de transformação que as espécies vão sofrendo.
- A primeira Teoria Evolucionista é atribuída a Lamarck. O Lamarckismo assenta em dois princípios: a lei do uso e do desuso e a lei da transmissão dos caracteres adquiridos.
- A Teoria de Lamarck foi muito contestada, tendo sido abandonada por não se apresentar devidamente fundamentada.
- São diversos os argumentos que apoiam a Teoria da Evolução: argumentos da Anatomia Comparada, argumentos da Paleontologia, argumentos da Embriologia, argumentos da Biogeografia, argumentos da Citologia, argumentos da Bioquímica.
- Segundo as perspectivas evolucionistas, os seres vivos apresentam estruturas homólogas, análogas e vestigiais. As estruturas homólogas têm a mesma origem, mas função diferente. As estruturas análogas têm origem diferente, mas desempenham a mesma função. As estruturas vestigiais são órgãos atrofiados, mas que terão sido úteis no passado.
- As estruturas homólogas e as vestigiais resumtam de fenómenos de evolução divergente.
- As estruturas análogas resultam de fenómenos de evolução convergente.